Do azul, do azul dos teus olhos
refletem a luz que conduz meu olhar,
a enamorar-te, no verde do mar,
te velo e elevo, meu pensamento a ti
que em nenhum momento, me deixa só
te amar, me eleva, me encoraja como uma naja
mergulho nas verdes ondas do mar,
na busca constante de ti,
que não está aqui.
Meu corpo, arde de desejo e não te vejo...
Onde esta você?
Luz da minha vida, esquecida
A cada instante, vejo refletida a sua imagem
que naquela viagem, ficou marcada na escada.
Meu nome, junto ao seu, num meigo coração esculpido com emoção
nossas vidas marcadas, para sempre,
guardada no ventre, da mãe natureza.
Você se foi... e meu amor, continua na dor, da separação.
Com a interrupção de tua vida,continuo vivendo
sei que estou morrendo, mas a imagem dos teu olhos,
me dão forças para escapar da forca, que é te amar.
Adoro o mar, a luz do luar, que me ensinou a navegar
e viajar no pensamento... e não te deixar, em nenhum momento.
Continuo vivendo, este estranho lamento,
que em um sepultamento.
Apagou a luz do teu olhar, que continua a navegar
na imensidão do infinito, de todo meu ser...não consigo te esquecer.
Vivo este amor, esquisito. Estão fazendo fuxico...
Dizem que sou louca, por amar
uma imagem perdida na estranha viagem, que não leva bagagem.
Apenas miragem, de estranha linguagem, não passa de bobagem,
escritas sem rumo, num momento oportuno
aqui assumo, não sou poeta e nem poetisa,
sou apenas um professor, brincando de autor ou escritor...narrador, sei lá!
Só sei que escrevi, mas não vivi
apenas criei, nem analisei, só assinei o poema que no final amei.
Autora: Professora Azélia de Oliveira Campos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTodo poeta é assim, como fingia Fernando Pessoa "O poeta é um fingidor..."
ResponderExcluire é nesse fingimento que nasce o poema que mesmo fingido pra um é o retrtao da realidade do outro.
Parabéns
Pforª Solange